Mohamed Maomé

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MESQUITA DE HERAT

Uma das obras mais figurativas para seus seguidores.

mesquita chinesa

Lugar importante para às orações chinesa nesta mesquita.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lindas Mesquitas do Oriente Médio


Esta mesquita esta no Oriente Médio e em especial no Afeganistão.Toda e qualquer mesquita tem como utilidade:A cincretismo religioso e orações a Alá.

Castelos medievais
Suas origens remotas vêm dos tempos dos celtas galo-romanos e visigodos.Na idade média foi construído o imponente conjunto de fortificacões,com dupla limha de muralhas,que representa o àpice da engenharia militar do século 133.Atual castelo foi construído por ordem de são luìs e é guarnecido por 59 torres e barbacão,peternas e portão.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Foto de parte do Muro de Berlim em 1986
A Palestina, no tempo de Jesus, era um pequeno território sob domínio do império romano (desde 63 a.C.) e onde fervilhavam muitas religiões e cultos pagãos. Judeus (monoteístas) e pagãos (politeístas) guerreavam-se mas Cristo veio unir estes dois povos, formando um só, o Povo de Deus. Assim no-lo diz São Paulo, na carta aos Efésios: Cristo "anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade" (Ef 2,15-16).
Na verdade, Cristo não veio para revogar a lei, mas para a levar à perfeição (Cf. Mt 5,17), isto é, para, antes de mais, lhe devolver a simplicidade original porque muitos grupos religiosos, sobretudo os fariseus e os doutores da Lei, teimavam em carregar os homens com prescrições legais, fardos demasiado pesados que eles próprios não carregavam. Por isso lhes disse Jesus: "ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade!" (Mt 23,23).

sábado, 11 de dezembro de 2010


No quase um quilometro quadrado da antiga jerusalém está o berço docristinismo,pois ali jesus foi crucificado o berço do judaísmo,ali fcava o templo de salomão,onde hoje é uma mesquita, e também é a terceira cidade mais importante do islamismo,pois ali maomé se ascendeu ao céu.


  

Nesta pequena rua de comércio fica parte da ia sacra, por onde jesus carregou a cruz.na foto a abaixo é o lugar exato da V estação,onde simão cirineu ajudou jesus a carregar a cruz.



esta é a entrada do santo sepulcro,onde jesus foi sepultado.

esta é a Igreja onde jesus cristo chorou pela última vez por jerusalém.
no muro das lamentações os judeus vão orar e por vezes chorar,fazer seus pedidos,que escrito,são colocados nas frestas das pedras.é impressionante a importancia do local para osjudeus.você só  pode acessar o muro se coloc
  ar uma cobertura sobre o topo da cabeça.
Esse é o mar da galiléia,onde jesus andou sobre as águas.Na verdade o mar da galiléia é um grande lago.



Lugar alternativo do monte Gólgota,a leste de jerusalém,próximo ao jardim do túmulo

Lugar tradicional do monte Gólgota dentro da Igreja do santo sépulcro.     
calvário (em aramaico Gólgota) é o nome dado à colina que na época de cristo ficava fora da cidade de jerusalém,onde jesus foi crucificado.(mateus:27:33) e eles chegaram a um lugar chamado Gólgota,que significa o lugar da caveira.                                                                                                                                                                

 A cúpula dourada da grande mesquita


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A origem do Islamismo

Uma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.

História do Islamismo

Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje.Maomé faleceu no ano
632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões.
O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.

Artigos de Fé do Islamismo

O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.

O Islamismo crê erroneamente em anjos

Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
Profeta Adão, o escolhido de Alá
Profeta Noé, o pregador de Alá
Profeta Abraão, o amigo de Alá
Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
Profeta Jesus, a palavra de Alá
Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.
O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.

Cinco Colunas do Islamismo

A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.

Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
Profissão de Fé: Para uma mais ampla informação sobre a doutrina bíblica fundamental, acesse aqui a Profissão de Fé da Igreja Pentecostal Betânia e do Sepoangol World Ministries.

ISLAMISMO

Origem, crenças e tradições

Origem

O islamismo foi fundado no ano de 622, na região da Arábia, atual Arábia Saudita. Seu fundador, o profeta Maomé, reuniu a base da fé islâmica num conjunto de versos conhecido como Corão - segundo ele, as escrituras foram reveladas a ele por Deus por intermédio do Anjo Gabriel.
Assim como as duas outras grandes religiões monoteístas, o cristianismo e do judaísmo, as raízes de Maomé estão ligadas ao profeta e patriarca Abraão. Maomé seria seu descendente. Abraão construiu a Caaba, em Meca, principal local sagrado do islamismo. Para os muçulmanos, o islamismo é a restauração da fé de Abraão.
Ainda no início da formação do Corão, Maomé e um ainda pequeno grupo de seguidores foram perseguidos por grupos rivais e deixaram a cidade de Meca rumo a Medina. A migração, conhecida como Hégira, dá início ao calendário muçulmano. Em Medina, a palavra de Deus revelada a Maomé conquistou adeptos em ritmo acelerado.
O profeta retornou a Meca anos depois, perdoou os inimigos e iniciou a consolidação da religião islâmica. Quando ele morreu, aos 63 anos, a maior parte da Arábia já era muçulmana. Um século depois, o islamismo era praticado da Espanha até a China. Na virada do segundo milênio, a religião tornou-se a mais praticada do mundo, com 1,3 bilhão de adeptos.

Profeta Maomé

Maomé nasceu em Meca, no ano de 570. Órfão de pai e mãe, foi criado pelo tio, membro da tribo dos coraixitas. De acordo com historiadores, tornou-se conhecido pela sabedoria e compreensão, tanto que servia de mediador em disputas tribais. Adepto da meditação, ele realizava um retiro quando afirmou ter recebido a primeira revelação de Deus através do anjo Gabriel. Na época, ele tinha 40 anos. As revelações prosseguiram pelos 23 anos restantes da vida do profeta.
Contrário à guerra entre tribos na Arábia, Maomé foi alvo de terroristas e escapou de várias tentativas de assassinato. Enquanto conquistava fiéis, empregava as escrituras na tentativa de pacificar sua terra - tarefa que cumpriu antes de morrer, aos 63 anos, depois de retornar a Meca. Para os muçulmanos, Maomé é uma figura digna de extrema admiração e respeito, mas não é o alvo de sua adoração. Ele foi o último dos profetas a trazer a mensagem divina, mas só Deus é adorado.

Conversão

Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião. Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão. Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no ensinamento.

Crenças

A base da fé islâmica é o cumprimento dos desejos de Deus, que é único e incomparável. A própria palavra Islã quer dizer "rendição", ou "submissão". Assim, o seguidor da religião islâmica deve obedecer às escrituras, orar e glorificar apenas seu Deus e ser fiel à mensagem que Maomé trouxe.
Os muçulmanos enxergam nas escrituras divulgadas por Maomé a continuação de uma grande linhagem de profecias, trazidas por figuras que fazem parte dos livros sagrados dos judeus e cristãos - como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e Jesus. Os cristãos e judeus, aliás, são chamados no Corão Povos das Escrituras, com garantia de respeito e tolerância.
O seguidor do islamismo tem como algumas de suas obrigações "promover o bem e reprimir o mal", evitar a usúria e o jogo e não consumir o álcool e a carne de porco. Um dos principais desafios do muçulmano é obter êxito na jihad - que, ao contrário do que muitos acreditam no Ocidente, não significa exatamente "guerra santa", mas sim o esforço e a luta do muçulmano para agir corretamente e cumprir o caminho indicado por Deus.
Os muçulmanos acreditam no dia do juízo final e na vida após a morte, quando o praticante da religião recebe sua recompensa ou sua punição pelo que fez na Terra. Acreditam também na unidade da "nação" do Islã - uma crença simbolizada pela gigantesca peregrinação anual a Meca, que reune muçulmanos do mundo todo, lado a lado.

Cinco pilares

Os cinco pilares do islamismo formam a estrutura de vida do seguidor da religião. São eles:
• Pronunciar a declaração de fé intitulada "chahada": "Não há outra divindade além de Deus e Mohammad é seu Mensageiro".
• Realizar as cinco orações obrigatórias durante cada dia, no ritual chamado "salat". As orações servem como uma ligação direta entre o muçulmano e Deus. Como não há autoridades hierárquicas, como padres ou pastores, um membro da comunidade com grande conhecimento do Corão dirige as orações. Os versos são recitados em árabe, e as súplicas pessoas são feitas no idioma de escolha do muçulmano. As orações são feitas no amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, no cair da noite e à noite. Não é obrigatório orar na mesquita - o ritual pode ser cumprido em qualquer lugar.
• Fazer o que puder para ajudar quem precisa, no chamado "zakat". A caridade é uma obrigação do muçulmano, mas deve ser voluntária e, de preferência, em segredo. O muçulmano deve doar uma parte de sua riqueza anualmente, uma forma de mostrar que a prosperidade não é da pessoa - a riqueza é originária de Deus e retorna para Deus.
• Jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, todos os anos. Nesse período, todos os muçulmanos devem permanecer em jejum do amanhecer ao anoitecer, abstendo-se também de bebida e sexo. As exceções são os doentes, idosos, mulheres grávidas ou pessoas com algum tipo de incapacidade física - eles podem fazer o jejum em outra época do ano ou alimentar uma pessoa necessitada para cada dia que o jejum foi quebrado. O muçulmano que cumpre o jejum se purifica ao vivenciar a experiência de quem passa fome. No fim do Ramadã, o muçulmano celebra o Eid-al-Fith, uma das duas principais festas do calendário islâmico.
• Realizar a peregrinação a Meca, o "haj". Todos os muçulmanos com saúde e condição financeira favorável deve realizar a peregrinação pelo menos uma vez na vida. Todos os anos, cerca de 2 milhões de pessoas de todas as partes do mundo se reúnem em Meca, sempre com vestimentas simples - para eliminar as diferenças de classe e cultura. No fim da peregrinação, há o festival de Eid-Al-Adha, com orações e troca de presentes - a segunda festa mais importante.

O Corão

O livro sagrado dos muçulmanos reúne todas as revelações de Deus feitas ao profeta Maomé através do anjo Gabriel. No Corão estão instruções para a crença e a conduta do seguidor da religião - não fala apenas de fé, mas também de aspectos sociais e políticos. Dividido em 114 "suratas" (capítuolos), com vários versículos cada (o número varia de 3 a 286 versículos), o Corão foi escrito em árabe formal e, com o tempo, tornou-se de difícil entendimento.
O complemento para sua leitura é a Sunna, coletânea de registros de discursos do profeta Maomé, geralmente em linguagem mais clara e fluente. Cada uma dessas mensagens tiradas dos discursos é conhecida como "hadith". Como os relatos foram de pessoas diferentes, há muitas divergências entre os registros de ensinamentos do profeta: cada um contava a mensagem da forma que o interessava. Além de contradições, as "hadith" provocaram também uma expansão dos conceitos do Islã, ao incorporar tradições e doutrinas sobre sociedade e justiça - aspecto importante na formação da cultura islâmica em geral, que não ficou restrita à religião.

Sharia

É a lei religiosa do islamismo. Como o muçulmano não vê distinção entre o aspecto religioso e o resto da sua conduta pessoal, a lei islâmica não trata só de rituais e crenças, mas de todos os aspectos da vida cotidiana. Apesar de ter passado por um detalhado processo de formatação, a lei islâmica ainda é aplicada de formas variadas ao redor do mundo - os países adotam a sharia têm interpretações mais ou menos rigorosas dela.
Na Arábia Saudita, por exemplo, vigora uma das mais conservadoras versões da lei islâmica. O Afeganistão da época da milícia Talibã teve a mais dura e radical aplicação da sharia nos tempos modernos - proibia música e outras expressões culturais e esportivas, restringia gravemente todos os direitos das mulheres e ordenava punições bárbaras. A sharia, porém, é adotada formalmente numa minoria de países com grandes populações islâmicas.

Mesquitas

As construções reservadas para as orações dos muçulmanos são chamadas mesquitas, ou "masjids". Os prédios, contudo, não precisam ser especialmente construídos com esse fim - qualquer local onde a comunidade muçulmana se reúne para orar é uma mesquita.
Há dezenas de milhares de mesquitas no mundo, e elas vão desde as construções mais esplendorosas, com arquitetura riquíssima, às mais modestas, adaptadas dentro de outras estruturas.
A mesquita de Caaba, em Meca, é uma das mais famosas, pois é o centro da peregrinação do "haj". A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, também é um local muito visitado pelos muçulmanos de todo o mundo - ela abrigaria a pedra de onde Maomé "ascendeu ao céu".

Festas e datas

As duas principais festividades do islamismo são o Eid-Al-Adha, que coincide com a peregrinação anual a Meca, e o Eid-al-Fith, quando se quebra o jejum do mês do Ramadã. O mês sagrado, aliás, é o principal período do calendário islâmico.
Os muçulmanos xiitas também comemoram o Eid-al-Ghadir - aniversário da declaração de Maomé indicando Ali como seu sucessor. Outras festas islâmicas são o aniversário de Maomé (Al-Mawlid Al-Nabawwi) e o aniversário de sua jornada a Jerusalém (Al-Isra Wa-l-Miraj).

A RELIGIÃO ISLÂMICA

Grupos

Os muçulmanos estão divididos entre sunitas, o grupo majoritário, e xiitas, a minoria dentro da religião. Os sunitas formam o tronco principal da religião, ligado à interpretação mais aceita da história islâmica, e reúnem cerca de 90% dos muçulmanos no mundo. A diferença em relação ao Islã xiita é a aceitação à seqüência de califas da história islâmica. Sem características comuns entre si, os muçulmanos sunitas incluem praticantes da religião em todas as partes do mundo e de todas as tendências, dos mais conservadores até os moderados e seculares.
Os xiitas, que reúnem cerca de 10% dos muçulmanos, surgiram como movimento político de apoio a Ali e acabaram formando uma ramificação da religião islâmica. A dissidência surgiu quando os xiitas se uniram para apoiar Ali, primo de Maomé, como o herdeiro legítimo do poder no Islã após a morte do profeta, com base na suposta declaração de que ele era seu sucessor ideal.
A evolução para uma fórmula religiosa diferente teria começado com o martírio de Husain, o filho mais novo de ali, no ano de 680, em Karbala (no atual Iraque). Os clérigos xiitas são os mulás e mujtahids, mas o clero não tem uma hierarquia formal. Os xiitas foram os responsáveis pela revolução islâmica do Irã, em 1979, e têm graves divergências com setores do islamismo sunita.

Fonte:Revista Veja de Abril.